Quaresma III

03.03.2013

Isto, então, é o que eu penso sobre a Justiça de Deus. O meu próprio caminho é todo confiança e amor, e não consigo entender as almas que têm medo de um Amigo tão carinhoso. Às vezes, quando leio livros onde a perfeição é colocada diante de nós com o objectivo obstruído por mil obstáculos, a minha pobre cabeça rapidamente se cansa. Fecho o tratado erudito, que cansa o meu cérebro e seca o meu coração, e volto para as Sagradas Escrituras. Então tudo se torna claro e luminoso — uma só palavra abre horizontes infinitos, a perfeição aparece fácil, e eu vejo que é suficiente reconhecer a nossa insignificância, e como crianças entregarmo-nos nos Braços do Bom Deus.

S. TERESA DO MENINO JESUS, OCD, Cartas para os Seus Irmãos Missionários