Deus da Promessa

16.02.2020

Ó Deus das raízes, campo de sementes, flor vermelha esperança,
és o sulco aberto da nossa surpresa, Deus de mil apelos.
Ouve o sangue quente que lateja às nossas portas, Deus libertador.

Corre a terra o brado, e o queixume amargo de quem não tem pão,
nem voz já roubada, nem azeite de alma para te acender.
Deus de amor e vida, braço forte que nos erga da terra queimada.

JOSÉ AUGUSTO MOURÃO, OP, “Deus da Promessa”