Sérgio Dias Branco, OP
Com a ideia fixa de que não havia alternativa, Portugal contraiu uma doença degenerativa, a “espiral da recessão”. O próprio presidente da Comissão Europeia perdeu a confiança nos “conselheiros tecnocratas” que, “nos dizem qual o melhor modelo, mas que quando perguntamos como o implementar, dizem que isso já não é com eles. Isto não pode acontecer a nível europeu”. A política de austeridade não atingiu apenas os seus limites. Lançou no desemprego milhões de pessoas. Não se devia poder brincar com o destino colectivo dos povos. A reforma da política de um país ou da UE não é a reforma espiritual de um convento.
Com a ideia fixa de que não havia alternativa, Portugal contraiu uma doença degenerativa, a “espiral da recessão”. O próprio presidente da Comissão Europeia perdeu a confiança nos “conselheiros tecnocratas” que, “nos dizem qual o melhor modelo, mas que quando perguntamos como o implementar, dizem que isso já não é com eles. Isto não pode acontecer a nível europeu”.
A política de austeridade não atingiu apenas os seus limites. Lançou no desemprego milhões de pessoas. Não se devia poder brincar com o destino colectivo dos povos. A reforma da política de um país ou da UE não é a reforma espiritual de um convento.