Sérgio Dias Branco, OP
Porque será que algumas das expressões mais belas do Antigo e do Novo Testamento tenham sido transformadas em insuportáveis figuras que apresentam entre as mãos, sobre o peito, a extracção de um coração ensanguentado, num realismo que é a própria negação do caminho simbólico, caminho da transcendência? Que terá isso a ver com a promessa bíblica evocada no baptismo, “dar-vos–ei um coração novo e infundirei em vós um espírito novo. Arrancarei do vosso peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne“? Será a troca de uma pedra da calçada por um naco de carne humana? Como encontrar nas ditas imagens do “sagrado coração de Jesus” a beleza deste apelo?
Porque será que algumas das expressões mais belas do Antigo e do Novo Testamento tenham sido transformadas em insuportáveis figuras que apresentam entre as mãos, sobre o peito, a extracção de um coração ensanguentado, num realismo que é a própria negação do caminho simbólico, caminho da transcendência? Que terá isso a ver com a promessa bíblica evocada no baptismo, “dar-vos–ei um coração novo e infundirei em vós um espírito novo. Arrancarei do vosso peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne“? Será a troca de uma pedra da calçada por um naco de carne humana?
Como encontrar nas ditas imagens do “sagrado coração de Jesus” a beleza deste apelo?