Entre todas as artes, aquela que menos distrai do infinito divino, por absoluta ausência de referente, é a grande música. A de J. S. Bach nasceu para nos dar o sentimento de Deus e dos mistérios cristãos. K. Barth prometeu que, ao chegar ao céu, iria pedir aos anjos para tocarem Mozart. Eduardo Lourenço, como sempre, sabe escrever destas coisas como ninguém.
Bento Domingues, OP, “Paciência com Deus (1)”
08.07.2013