No Cântico da Vida Diferida

11.12.2013

Deus, ensina ao nosso corpo
o seu caminho incerto e frágil
e a humanidade a fazer chegar
da condição humana

que viver seja habitar esse lugar
incerto e frágil da abertura,
das relações que alteram,
das manifestações mais altas do humano,
não da violência cega e do dinheiro que faz escravos

empresta ao nosso corpo
o corpo do teu Cristo ressuscitado
que nos congrega
para as fainas do teu Reino e da Terra Prometida,
Deus que ressuscitaste Jesus dos mortos,
por quem vem o Espírito que dá a vida
e como um nó nos une
no cântico da vida diferida e na esperança.

JOSÉ AUGUSTO MOURÃO, OP, “Vazio Verde”