Deus que vens de Deus,
horizonte da nossa linguagem e do nosso desejo;Deus que anunciamos
na espessura do que em nós é riso
e choro, ao mesmo tempo infiguráveis;Deus, instante fugaz
da sede e da fome saciadas, diferidas;que descubramos no corpo dos outros
os traços do bem que procuramos e perdemos;que a nossa vida te reconheça
pela maneira como por ti se vê reconhecida
na teia do que passa e permanece,tu que és aquele que há-de vir,
e Deus connosco— JOSÉ AUGUSTO MOURÃO, OP, “Deus que vens de Deus”
Ao (Des)Abrigo do Nome (1)
17.02.2015