As cristãs e os cristãos do Paquistão viveram ontem a sua Páscoa. Um bombista suicida talibã matou mais de setenta em Lahore, na região do Punjab. A maioria eram mulheres e crianças. Como viver depois da morte? Eis a questão pascal, quando o medo e o ódio podem consumir as testemunhas de uma violência como esta. Que se elevem, cristãs e cristãos, muçulmanas e muçulmanos, quem quer que se decida a deter e a rejeitar a política da morte. A do terrorismo do Jamaat-ul-Ahrar, na sua agonia por um poder anti-democrático na teia tensa da sociedade paquistanesa. Mas também a da máquina de guerra imperialista dos EUA, cujos drones foram ceifando vidas no norte do país e instigando o terror, ano após ano.