Leio que José Tolentino Mendonça “chegou” a cardeal — assim, como se se tratasse de uma escalada. Julgo que o próprio não olha assim para esta nomeação. Cruzei-me com ele várias vezes e ele foi um dos oradores convidados da conferência Movement as Immobility: A Conference on Film and Christianity que organizei com a Rita Benis e a Filipa Rosário na Universidade de Lisboa em 2017. Nele encontrei sempre a mesma atitude abnegada de serviço, à margem do poder. Que continue a servir a Igreja e a humanidade, isto é, a fazer pulsar o desejo de futuro, através da cultura, do pensamento, do diálogo, e do encontro.