Gerard van Honthorst, De jeugd van Jezus (1620).
Hoje, 1.º de maio, celebra-se o Dia do Trabalhador e também a Memória de São José Operário. Com São José, a Igreja Católica volta-se para a protecção de quem vive do seu trabalho e é alvo de injustiças e provações, aquelas pessoas cujos direitos são violados ou não são sequer reconhecidos. A 3 de Outubro de 2017, no contexto da divulgação de um manifesto dos movimentos da Pastoral Operária, o Papa Francisco fez um de muitos apelos à defesa da dignidade e defesa dos direitos dos trabalhadores. Dizia ele que ”é preciso denunciar as situações em que se violam esses direitos e ajudar no que contribua para um autêntico progresso do homem e da sociedade.”[1] Mas vai mais longe e mais fundo. Na carta apostólica “Patris Corde” de 2020, por ocasião do 150.º aniversário da declaração de São José como padroeiro dos trabalhadores, escreveu: “São José era um carpinteiro que trabalhou honestamente para garantir o sustento da sua família. Com ele, Jesus aprendeu o valor, a dignidade e a alegria do que significa comer o pão fruto do próprio trabalho.”[2] Lutemos contra a exploração, para que cada trabalhador possa usufruir do fruto do seu trabalho, na companhia de São José Operário.
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[1] Ana Carrilho, ”Papa Apela à Defesa dos Direitos dos Trabalhadores”, Rádio Renascença, 3 Out. 2017, https://rr.sapo.pt/noticia/religiao/2017/10/03/papa-apela-a-defesa-dos-direitos-dos-trabalhadores/
94887/.
[2] Papa Francisco, carta ap. “Patris Corde” (por ocasião do 150.º aniversário da declaração de São José como padroeiro dos trabalhadores), 8 Dez. 2020, https://www.vatican.va/content/francesco/pt/
apost_letters/documents/papa-francesco-lettera-ap_20201208_patris-corde.html.
